Sabia que fantasia sexual e fetiche não são sinônimos? A primeira está relacionada a tudo aquilo que desejamos vivenciar no sexo, sendo possível ou não. Isso quer dizer que a fantasia não precisa necessariamente ser realizada, às vezes o compartilhamento do desejo entre o casal já é suficiente para a excitação.
Já o fetiche acontece quando existe excitação sexual por parte de um objeto, situação, parte do corpo ou qualquer outro evento que não está relacionado propriamente ao sexo e envolve uma necessidade de excitação individual. Existem pessoas que ficam excitadas vendo outras fumarem, vestidas com roupa de látex ou de salto alto, por exemplo
Um dos mais comuns entre os fetiches certamente é a podolatria, que é a excitação relacionada a pés. Há diversas pessoas que até mesmo pagam para consumir conteúdo sobre os pés, como vídeos e fotos.
Outro fetiche muito comum e conhecido é o MILF. A palavra de origem inglesa faz referência a frase “Mom I’d Like To Fuck”, ou seja, “a mãe que eu gostaria de foder”. Trata-se da atração de pessoas mais jovens por mulheres mais experientes na casa dos 40.
Quando falamos em fantasias, as pessoas imaginam como seria transar com uma pessoa do mesmo sexo, por exemplo. Pesquisas apontam que 59% das mulheres heterossexuais se imaginam fazendo sexo com outra mulher, enquanto 29% dos homens héteros gostariam de fazer sexo com outro homem. Além disso, um em cada três homens confessou ter fantasia com transexuais.
Praticar sexo em locais públicos, assim como o menáge à trois, é uma das fantasias mais frequentes no imaginário sexual. Um dos pontos que alimentam essa fantasia é justamente o “perigo” de ser pego por alguém, o que para algumas pessoas é extremamente excitante.
Outro fetiche muito comum é um que acrescenta um pouco de adrenalina na hora do ato sexual. A maioria das mulheres se imagina fazendo sexo em um lugar aberto, correndo o risco de ser pega no flagra. A explicação parece ser uma questão de exibicionismo. Os lugares mais citados dessa fantasia foram escritório, parque e elevador.
Segundo a especialista, para se ter prazer em um relacionamento é necessário que as pessoas pratiquem o autoconhecimento e reconheçam seus pontos de prazer, algo que pode ser explorado com a ajuda das fantasias.
“Nutrir fantasias individualmente permite um maior conhecimento das próprias sensações. É uma forma da pessoa buscar o próprio prazer até para dividir isso com o outro”
Carla Cecarello