A data é comemorada neste dia, pois em 29/01 de 2004 foi lançada a campanha “Travesti e Respeito”, do Programa Nacional de DST/Aids
Em 29 de janeiro é comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Trans no Brasil. A data tem o objetivo promover reflexões sobre a cidadania das pessoas travestis, transexuais (homens e mulheres trans) e não-binárias (que não se reconhecem nem como homens nem como mulheres).
País que mais mata transexuais
A transfobia (aversão ou discriminação contra a população trans) é uma realidade cruel, que leva as pessoas trans a abandonarem os estudos e enfrentarem dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Além do próprio risco de vida.
“O Brasil, infelizmente, é o país que mais mata pessoas trans no mundo. Com índices muitos mais altos do que os países que o seguem. São mortes violentas, cruéis, que muitas vezes sequer chegam a ser notificadas aos órgãos públicos ou, quando chegam, não observam a verdadeira identidade de gênero das vítimas”, relata a coordenadora do Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (Nudversis), Letícia Oliveira Furtado.
Identidade de gênero? Orientação sexual? Sexo biológico?
A Identidade de gênero é o modo como o indivíduo se reconhece: mulher, homem, ou não binário (que não se vê como apenas uma coisa ou outra).
A orientação afetiva sexual se refere a quem você sente atração: lésbicas, gays, bissexuais e heterossexuais. O sexo biológico está ligado à biologia: cromossomos, hormônios, órgão sexual, que pode ser: vagina, pênis. Há também as pessoas intersexuais, que tem características biológicas de ambos os sexos.
‘BBB 22’ com representatividade! Linn da Quebrada e visibilidade trans
O ‘BBB 22’ ganhou força neste 29 de janeiro, data que marca o Dia da Visibilidade, por causa da participação de Linn da Quebrada.
Atriz, cantora, mãe de pet, canceriana e uma série de outros adjetivos foram usados por ela para tentar definir a si mesma no discurso que terminou de forma emblemática: “Não sou homem nem sou mulher, sou travesti”.
O assunto foi abordado no podcast HERMANAS que contou com a participação de Camily Victoria (fisiculturista trans) e Luana Chmay (Miss T). O bate papo conduzido por Dread Hot e Sill Esteves tratou sobre visibilidade, dificuldades da transição e carreira. Confira o podcast aqui